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Trem pelo Brasil




Diversos trens e marias-fumaças conservam o charme nostálgico das viagens à moda antiga. Pelo caminho, a paisagem muda devagar, sem pressa, no ritmo compassado da locomotiva.
Reserve seu lugar na janelinha e faça uma viagem pelos trens turísticos brasileiros. 


Trem da Serra do Mar - Paraná



                  Nas pontes fincadas nas montanhas, a sensação é de estar no ar


Rios, cachoeiras, montanhas e vales podem ser vistos no passeio que passa por uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica do País. Fora a emoção de entrar em túneis esculpidos em enormes rochas. O trem sai da estação de Curitiba e atravessa as cidades de Morretes, Pinhais, Piraquara até chegar a Paranaguá, quase três horas depois.


Na Ponte São João, a 70 metros de altura, a sensação é de estar suspenso no ar. Já no Viaduto do Carvalho, o passageiro se sente arremessado para fora do vagão. Olhos atentos para não perder a fantástica Cachoeira Véu de Noiva, cujo barulho das águas despencando a 70 metros de altura é maior que o da locomotiva. Outra atração do percurso é o Pico do Diabo, uma rocha gigantesca que se ergue no despenhadeiro. Na estação de Marumbi, pausa para fotografar o enorme pico de mais de 1,5 mil metros de altura.
Telefone: (41) 3888-3488
Saídas: O passeio completo, de Curitiba à Paranaguá, é feito aos domingos. Saída de Curitiba às 8h15
Tarifas de ida e volta: R$ 85 nos vagões econômicos, R$ 115 nos turísticos (com lanche e guia turístico), R$ 171 nos executivos (janelas maiores, lanche e guia bilíngue), R$ 470 nas litorinas (janelas e poltronas maiores e ar condicionado)




                             Muito vinho e música italiana e gaúcha estão no roteiro

Nem dá para sentir as quase duas horas de viagem pela Serra Gaúcha. Antes de embarcar na maria-fumaça, os passageiros são recepcionados na estação de Bento Gonçalves com degustação de vinhos.
Durante a viagem, grupos percorrem os vagões com apresentações demúsicas e danças gaúchas e italianas. A animação continua na paradinha em Garibaldi: ao som da tarantela, dança típica italiana, com pausa para provar espumantes e sucos de uva da região. De lá, é seguir viagem até Carlos Barbosa.
Telefone: (54) 3455-2788
Saídas: De Bento Gonçalves, às quartas-feiras e sábados às 9h e às 14h
Tarifa de ida e volta: R$ 66



                 
                   O trem a vapor liga as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto

A charmosa maria-fumaça de 1949 serpenteia pelos montes entre as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto. E não é preciso brigar por um assento na janelinha. Nas enormes janelas do vagão panorâmico se tem uma visão privilegiada da paisagem. No percurso de 18 quilômetros, percorridos em pouco mais de uma hora, surgem boas surpresas como túneis, cânions, rios e cachoeiras, como a do Tombadouro.
Para dar um toque nostálgico ao passeio, os agentes ferroviários se vestem impecavelmente com trajes de época e perfuram os tíquetes da passagem. Vale a pena conhecer os antigos prédios das estações que foram restaurados e transformados em museus.
Telefone: (31) 3558-3104
Tarifas de ida e volta: R$ 35 no vagão econômico e R$ 60 no panorâmico
Saídas: Sextas, sábados e domingos, às 8h30 e 14h de Mariana; e às 10h e 15h30 de Ouro Preto


Trem das montanhas - Espírito Santo


     A litorina percorre cidades colonizadas por imigrantes alemães e italianos


Dá para descobrir o Espírito Santo, do litoral às montanhas, a bordo dalitorina, um único vagão confortável com poltronas maiores e ar condicionado. Pela janelona é possível apreciar as serras cobertas de Mata Atlântica entrecortadas por rios e cachoeiras. E ainda pontes e abismos de tirar o fôlego.
A locomotiva parte de Viana, a 22 quilômetros de Vitória, cidade com forte influência açoriana na colonização. Repare nos belos jardins da antiga estação de trem, fundada em 1895. A próxima parada é Domingos Martins, cujo clima ameno atraiu os imigrantes alemães. Já Marechal Floriano, colônia italiana, é conhecida como Cidade das Orquídeas. Depois da viagem de duas horas e meia, o trem chega à vila de Araguaya, a 560 metros de altitude.
Telefone: (27) 2123-0229
Saídas: De Viana, aos sábados e domingos às 10h30
Tarifa ida e volta: R$ 184 




                      A antiga ferrovia transportava toneladas de cafés no século 19

Antes de partir da estação Anhumas, em Campinas, o apito da maria-fumaça faz aquele característico "puíííí". E você nem precisa fechar os olhos para fazer uma viagem ao passado. Pela janelinha passam fazendas centenárias e pequenas estações de trem. De tão bem preservado, o trem a vapor já foi cenário de várias novelas de época como Sinhá Moça e Terra Nostra.
Durante o passeio de quase duas horas, o guia turístico conta a história da antiga ferrovia, recentemente restaurada, por onde escoava a produção de café no século 19, além de curiosidades sobre os barões de café. Em Jaguariúna, vale a pena visitar o museu ferroviário.
Telefone: (19) 3207-3637 
Tarifa de ida e volta: R$ 50, ida e volta
Saídas: De Campinas, aos sábados às 10h10, e aos domingos às 10h10 e 14h30




     A viagem segue no ritmo exato para apreciar o esplendor do Pantanal


Sem pressa, o trem percorre bem lentamente, em quase onze horas, os 220 quilômetros que ligam a capital Campo Grande à Miranda, no leste do estado. O tempo certo para contemplar toda a exuberância pantaneira.
Na primeira metade do trajeto, pastagens com centenas de cabeças de gado se impõem na paisagem. Já na segunda parte, fique de olho nas planícies alagadas e nos tucanos e araras azuis que cortam o céu. Em Aquidauana, pausa para almoço tipicamente regional à base de peixes. Na paradinha em Piraputanga, não deixe de conferir o artesanato indígena. Se der fome durante o trajeto, corra para o vagão-bar que serve lanches e bebidas.
Telefone: (67) 3043-2233
Tarifa de ida e volta: R$ 160, inclui lanche e guia turístico
Saídas: De Campo Grande, aos sábados às 07h30 e domingos às 8h30
*Preços pesquisados em março/2011E revelam boas surpresas ao passageiro: montanhas cobertas de muito verde, cachoeiras que despencam das encostas e cidadezinhas encantadoras. Sem falar a emoção de atravessar túneis encravados nas rochas e pontes a centenas de metros de altitude.

Fonte:  Terra

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